segunda-feira, 4 de julho de 2016

"CIRCULAÇÃO DE ENERGIA" ENTRE A ALMA E O MUNDO DOS VIVOS - AKHENATON


DISCO SOLAR
Sem rosto, mas que a todos ilumina

Para Akhenaton, Aton é um princípio divino invisível, intangível e onipresente, porque nada pode existir sem ele. Aton tem a possibilidade de revelar o que está oculto, sendo o núcleo da força criadora que se manifesta sob inúmeras formas, iluminando ao mesmo tempo o mundo dos vivos e dos mortos e, portanto, iluminando o espírito humano sendo, por isso, a sua representação o disco solar, sem rosto, mas que a todos ilumina.

Sua experiência foi uma tentativa sincera de perceber a Eterna Sabedoria e de torná-la perceptível a todos. A coragem que demonstrou na luta constante por seus ideais, sem dúvida, fez dele um marco eterno na história da humanidade. A história de Akhenaton mostra, mais uma vez, que um homem melhor faz um meio melhor, e que a força de sua convicção em seu objetivo altera a vida do meio, seja ele uma rua, um bairro, uma cidade, um país... O Universo. 

O Disco Solar - O Sagrado emblema da Fraternidade Branca"O Disco Solar é uma representação da estrela que mantém em equilíbrio este sistema planetário, é a imagem do Sol Central da Galáxia, aquele que alimenta a Terra com energia e que é a representação do Pai-Mãe-Criador. É o emblema da Fraternidade Branca para o Planeta”. 



Akhenaton e a Religião da Luz

 

A FÉ DO FARAÓ
Akhenaton - Um Marco na História da Humanidade 

O fim dramático da aventura amarniana é devido a circunstâncias políticas e históricas que não diminuem em nada o valor do ensinamento de Akhenaton. 
Se é inegável que o fundador da cidade do sol, a cidade da energia criadora, entrou em conflito com os homens que ele queria unir pelo amor de Deus, não é menos verdade que ele abriu uma nova concepção sobre esta luz que a cada instante se oferece aos homens de boa vontade. 

Sua experiência foi uma tentativa sincera de perceber a Eterna Sabedoria e de torná-la perceptível a todos. A coragem que demonstrou na luta constante por seus ideais, sem dúvida, fez dele um marco eterno na história da humanidade. A história de Akhenaton mostra, mais uma vez, que um homem melhor faz um meio melhor, e que a força de sua convicção em seu objetivo altera a vida do meio, seja ele uma rua, um bairro, uma cidade, um país... O Universo. 



Devemos observar que mesmo durante o período em que Tebas exerce a maior influência na religião egípcia, Mênfis e Heliópolis continuavam a alimentar a espiritualidade do reino. 

Os sacerdotes destas cidades, sem o poder material de Tebas, consagravam-se ao estudo das tradições sagradas que cada faraó devia conhecer. Foi com estes sacerdotes que Akhenaton foi buscar as bases na nova ordem religiosa. 

Apesar dos séculos que nos separam da aventura espiritual de Akhenaton, podemos perceber seu ideal e sua razão de ser e nos aproximarmos, passo a passo, de Aton, cetro misterioso da fé do faraó. 

Para ele (Akhenaton), Aton é um princípio divino invisível, intangível e onipresente, porque nada pode existir sem ele. Aton tem a possibilidade de revelar o que está oculto, sendo o núcleo da força criadora que se manifesta sob inúmeras formas, iluminando ao mesmo tempo o mundo dos vivos e dos mortos e, portanto, iluminando o espírito humano sendo, por isso, a sua representação o disco solar, sem rosto, mas que a todos ilumina. 

Aton é também o faraó do amor, que faz com que os seres vivos coexistam sem se destruir e procurem viver em harmonia. Para Akhenaton, é essencial preservar uma "circulação de energia" entre a alma e o mundo dos vivos. Na realidade, não existe nenhuma ruptura entre o aparente e o oculto. Na religião do Egito não existe a morte, apenas uma série de transformações cujas leis são eternas. 

Em Amarna, os templos passam a ser visitados integralmente por todos, não mais existindo salas secretas em cujo interior somente os sacerdotes e o faraó podem entrar. 

Para Akhenaton todos os homens são iguais diante de Aton. A experiência espiritual de Akhenaton e os textos da época amarniana deslumbraram mais de uma vez os sábios cristãos. Numa certa medida, pode-se dizer que ele é uma prefiguração do cristianismo que viria, com uma visão profunda da unicidade divina, traduzida pelo monoteísmo. É espantosa a semelhança existente entre o Hino a Aton e os textos do Livro dos Salmos da Bíblia, em especial o Salmo 104. 

Por outro lado, é fácil encontrar semelhanças entre a vida de Akhenaton e a vida de Moisés. Se um destrói o bezerro de ouro, o outro luta contra a multiplicidade de deuses egípcios, ambos lutando pelo ideal do monoteísmo e se colocando como mestres dos ensinamentos divinos para todo um povo. A religião de Amarna continha uma magia maravilhosa, uma magia que aproxima o homem de sua fonte divina.

LEIA MATÉRIA COMPLETA: SOL INTERIOR


DISCO SOLAR

O Sagrado emblema da Fraternidade Branca"O Disco Solar é uma representação da estrela que mantém em equilíbrio este sistema planetário, é a imagem do Sol Central da Galáxia, aquele que alimenta a Terra com energia e que é a representação do Pai-Mãe-Criador. É o emblema da Fraternidade Branca para o Planeta”. 

O ULTIMO E PODEROSO IMPÉRIO ATLANTE

Também havia o culto do Sol e os grandes terraços que serviam como observatórios (Culto do Sol e do Fogo onde se usava um Grande Emblema chamado de DISCO SOLAR - Informações dos Mestres Ascensos afirmam que no Lago Titicaca se encontra um desses Discos Solares sob a proteção de Meru).



Há 700.000 anos mais ou menos, houve o afundamento da Grande Atlântida - onde todo o continente submergiu. A Segunda Catástrofe ocorreu mais ou menos há 200.000 anos onde restaram as ilhas de Ruta e Daitia. As Américas estavam separadas e o Egito submerso.

No ano 72.025 A.C. Daitia desapareceu e Ruta se reduziu à ilha que se tornou conhecida como POSEIDONIS. O ULTIMO E PODEROSO IMPÉRIO ATLANTE - DESCRITO POR PLATÃO, QUE AFUNDOU NO ANO DE 9.564. a.C e se encontra adormecida e incrivelmente preservada.

Vagarosamente, uma nova colônia se formou. Era uma nova chance de vida em outro lugar - mas seria um começo rude e difícil. Os mais velhos ainda traziam os conhecimentos das construções em pedra.

As histórias da cidade perdida foram sendo contadas para os novos filhos e filhas das novas gerações pelos mais velhos com a interpretação e o conhecimento de cada um.

As cavernas dos antigos atlantes na America do sul e nos Andes, e na floresta Amazônica, foram posteriormente reformadas e habitadas por vikings.

Das colônias dos Atlantes sugiram as futuras civilizações Mesoaméricas dos Olmecas, Maias, Toltecas, Zapotecas, Totanacas, Teotihuacanos, entre outras.


Depois da destruição da Atlântida, um grupo se seres muito espiritualizado se ofereceu para vir à Terra para formar uma força de paz e fundou o que é chamado de a Grande Fraternidade Branca e, através da ajuda dela, se conseguiria o equilíbrio necessário para que o ser humano pudesse continuar seu processo de evolução.
Estos Maestros foram para galerias subterrâneos na região do deserto de Gobi na Ásia. E, dali, cuidariam da quinta Raça Raiz que estava encarnada naquele momento no planeta. A sabedoria e profundo amor destes mestres por toda a vida lhes dotava de qualidades para serem aqueles que levariam a cabo a missão de trazer ao nosso mundo uma semente de Luz..
Quando já estavam estabelecidos, construíram um impressionante disco metálico o Disco Solar, uma chave que abre as portas entre as dimensões e que pode trazer ao nosso planeta a Verdade e o Tempo Universal. 



O Disco representava também, o Sol Central da galáxia, fonte importante de energia que chega a toda nossa Via Láctea, banhando-a com a transmutadora luz Universal (Luz Violeta).

O Disco Solar se constituiria no emblema da Grande Fraternidade Branca, representado graficamente com a figura de três círculos concêntricos: os três planos, os três universos, a trindade sagrada e a Lei do triângulo.
No entanto, a Hierarquia sabia que teria que preparar entre os sobreviventes da Atlântida, aqueles que os poderiam substituir para proteger e manter a Luz pelo Planeta.
Alguns altos líderes da Atlântida, após período de provas e testes, estavam preparados para velar e cuidar daquilo que os Mentores da Luz lhe entregaram: O sagrado Disco Solar e os arquivos sagrados.
Assim, logo que os Mentores Espirituais lhes entregaram o Disco Solar, este foi levado para um templo subterrâneo perto do atual lago Titicaca. Este lugar era chamado "Cidade Eterna", a antiga Wiñaymarca do grande Huyustus, o primeiro Grande Mestre dosSacerdotes salvos das águas da Atlântida.

A Cidade Eterna se manteve ali por milhares de anos: sua maravilhosa arquitetura se erguia das galerias intraterrenas até ultrapassar as superfícies geladas andinas, mostrando suas paredes colossais seus finos desenhos na rochas. 


Este centro espiritual, a legendaria Wiñaymarca, que outrora foi resplandecente, próxima do lago sagrado, gerou uma estirpe de sábios, herdeiros de um conhecimento antigo e de uma nobre responsabilidade. A Cidade Eterna, cujo único testemunho se ampara nas lendas e nas suas ruínas em Tiahuanaco.
No entanto, sua conformação pacífica e inofensiva a transformaria em um alvo fácil de povos que haviam surgido na região. Diante da ameaça, os Mestres puseram a salvo o Disco Solar,e selaram a entrada do templo subterrâneo. Os invasores nunca encontrariam o recinto secreto, ainda que tenham matado vários Sacerdotes da cidade.
Disco solar Maia
Um dos descendentes direto de Huyustus se dirigiu para uma ilha do grande lago sagrado, pois sabia em que lugar - na atual ilha do Sol na Bolívia - se encontrava um antigo túnel que o ajudaria a escapar do perigo. Este hombre, hábil e inteligente, seria conhecido mais tarde como Manco Cápac ou Ayaranco.


Manco Cápac comprovou que muitos homens se encontravam em estado de rudeza e ao invés de sentir rejeição por eles, sentiu piedade pelo ritmo tão violento que viviam. Foi assim que, guiado por uma força superior, decidiu ajudar aquele povo, pare que eles pudessem conhecer a Luz da Verdade. Os Mestres Espirituais aprovaram seus esforços e aprovaram algo que foi chamado de o Projeto-Inca.

Cabe mencionar que Manco Cápac não estava sozinho.

Manco Cápac comprovou que muitos homens se encontravam em estado de rudeza e ao invés de sentir rejeição por eles, sentiu piedade pelo ritmo tão violento que viviam. Foi assim que, guiado por uma força superior, decidiu ajudar aquele povo, pare que eles pudessem conhecer a Luz da Verdade. Os Mestres Espirituais aprovaram seus esforços e aprovaram algo que foi chamado de o Projeto-Inca.

Cabe mencionar que Manco Cápac não estava sozinho.



Ajudado por sua irmã de sangue, que era conhecida nas lendas andinas como Mama Ocllo, e juntos iniciaram este projeto.


O Grande Império de Manco Cápac

O retorno do Disco SolarO lugar para iniciar as bases de uma nova civilização seria em Qosqo (Cuzco), lugar magnético que reunia as condições para servir de cenário a uma elevada cultura. Os primeiros tempos do que podemos chamar de a "segunda dinastia Inca", - a primeira corresponde a Tiahuanaco – que transcorreu em felicidade, paz e abundância.
Não passou muito tempo e Manco Cápac revelou a existência do Disco Solar; assim, antes de sua morte, confiou a Sinchi Roca, seu sucessor, a entrada secreta ao recinto subterrâneo que se encontrava às margens do lago Titicaca, conhecido antigamente como Mamacota ou Puquinacoha (lugar de origem). 

O Disco foi imediatamente levado ao Templo Koricancha de Cuzco, o templo de ouro dedicado ao astro solar.

Lamentavelmente, naquele tempo começou a surgir o sangue guerreiro dos incas. Guiados por Sinchi Roca - curiosamente Sinchi significa guerreiro em quechua- levaram a cabo um plano que procurava expandir o império, além dos limites conhecidos. Nesta ocasião, os mestres espirituais apenas observavam os acontecimentos.

Do centro principal destes mestres, construído embaixo da terra, nas selvas da Mãe deDeus, (atual Peru) – depois da destruição da Atlântida -, chegaram três emissários ao Império, advertindo sobre desenlace fatal que se aproximava.

Os Mestres Incas sabiam que os enviados do reino intraterrena estavam certos, já que diversos sinais que observavam apontavam para o final do Império Inca. Então, logo que os emissários se foram, os anciões quipumayoc do império esconderam todos os arquivos que puderam reunir da cultura andina; de igual forma levaram o Disco Solar para um lugar seguro. Um disco fabricado em ouro puro, idêntico ao original, foi colocado em substituição na parede de Koricancha – para não despertar suspeitas.

Comenta-se que o galeão espanhol que levou a réplica do Disco Solar nunca chegou ao seu destino.

En 1533, com a peregrinação de Choque Auqui para a selva, o verdadeiro Disco Solar e os arquivos seriam postos em segurança (a fuga do legendário Choque Auqui – suposto irmão de Huáscar e Atahualpa-, junto com um amplo grupo de Mestres e demais personagens do Império para a selva, que obedeciam um propósito mais profundo). Dirigiram-se para a selva pois os incas sabiam muito bem da existência de uma cidade de "deuses" muito antiga, e somente comparável com o esplendor de Qosqo.

Em Cuzco, capital do Império do Sol, governado pelos Incas, chamados Filhos do Sol. Com a vinda dos primeiros espanhóis, em 1527, para a América Latina e a conseqüente chegada de uma nova linguagem e tecnologia mais avançada, o Império é abalado.

Rumi, a última Imperatriz Inca, após o sequestro e morte de seu marido o Inca Atahuallpa, é obrigada a tomar decisivas atitudes que mudariam todo o curso da história de um povo. Retira-se de Cuzco, levando consigo todos os objetos sagrados, entre eles o Disco Solar, passando pela Floresta Amazônica no Brasil, indo para a cidade secreta de Machu Pichu.

O texto foi inspirado em fatos reais, fruto de intensa pesquisa, resultando numa obra épica reveladora, onde foi utilizada uma linguagem caracterizada pela harmonização de uma época passada com a época atual, revelando o passado e apontando o futuro.



Miz Tli Tlan
(Andes Peruanos)


A cidade dos Homens Sábios

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Localizada em algum lugar nas Cordilheiras dos Andes, na América do Sul, se encontra Miz-Tli-Tlan , emanando luz para todo o planeta e trazendo com ela um novo estado de consciência, inspirado pelas altas Hierarquias Planetárias.
Vários seres trabalham em conjunto para manifestar a Lei do Amor Universal e Incondicional e para sustentar ainda mais a vida na superfície da Terra.
Somente agora foi dada a autorização para dar a conhecer estes centros energéticos, antes conhecidos apenas por alguns iniciados.

Conectada ao Mental Superior Universal, pertence à categoria de "Cidade Azul".

Este tipo de cidade (pois não é a única na galáxia) tem que ver com a organização hierárquica ("administrativa") do planeta no qual está instalada. Seus supervisores têm “linha” direta com as energias luminosas do Governo Central de nosso Universo.

Existem atualmente 23 cidades intraterrenas que respondem à orientação da luz proveniente do Mental Superior Universal e que estão AUTORIZADAS pelas Hierarquias Universais para seu funcionamento na Terra.
Esta cidades estão "conectadas" com milhões de cidades intraterrenas distribuídas no âmbito universal, com os quais, através de códigos de frequências dimensionais, estão em constante comunicação, partilhando assim os avanços evolutivos e ajundando-se fraternalmente.

No processo de despertar, o ser humano da superfície irá, paulatinamente, abrindo sua consciência para estas novas realidades e irá ao mesmo tempo tomando consciência da grande responsabilidade que têm consigo mesmo e com seu planeta.


Somente o AMOR mudará esta humanidade da superfície.

As Grandes Hierarquias conectadas com a LUZ Universal, as Grandes Irmandades de Luz existentesem nossa Galáxia, TODOS ELES, estão trabalhando para no ajudar a despertar, mas nós, as pessoas da Terra temos a ÚLTIMA palavra, depende de cada um de nós que estamos encarnados neste momento, fazermos algo que contribua para a mudança, começando por MUDARMOS A NÓS MESMOS, somente A MUDANÇA INTERIOR acionará a MUDANÇA EXTERIOR.

Baseado em:www.geocities.com/Athens/forum/7287/erks.html


Os Logois Solares como a Representação de Deus Pai/Mãe – Para nosso sistema solar os Logois Solares são HELIOS e VESTA, que nos ajudam a sintonizar com a Chama de Deus Individualizada.

Cultura Egípcia


O Disco Solar era usado na Magia Egípcia como símbolo de proteção, contra as influências malignas, entidades que já desencarnaram, formas de pensamento que prejudicam física e psiquicamente e contra inveja.


Aos 16 anos de idade, Amenhotep IV assumiu a co-regência ao lado do pai, Amenhotep III, que já estava no 28º ano de reinado. Em 1352 a.C., com a morte do velho, o rapaz herdou o poder sozinho. 
Quatro anos depois, sem maiores explicações, o novo faraó mandou substituir o culto ao deus Amon-Rá, o mais importante da época, pela adoração ao deus-sol Aton, representado pelo círculo solar.



Trocou seu nome para Akhenaton (que significa “a glória de Aton”) e ordenou a construção da cidade sagrada de Akhetaton ,“o horizonte de Aton”, conhecida hoje como Tell El-Amarna). E para lá transferiu a capital do Egito.

A influente esposa citada nos discursos do faraó – fato raríssimo para a época e que mostra a importância da rainha – era Nefertiti (que significa “é chegada a bela”) que só passou a existir oficialmente após seu casamento com Amenhotep IV. Ela tinha 14 anos. Foi quando começou a aparecer nas inscrições em estelas e talatats, pequenos blocos de pedra na base das construções egípcias.
São comuns estelas nas quais Nefertiti aparece ao lado do marido com suas filhas (eram seis ao todo). Cenas inéditas de carinho e intimidade familiar são mostradas.



Ao longo do tempo, sua influência só foi aumentando. “Na implementação da nova religião, Nefertiti teve um papel fundamental”.
Esse crescimento pode ser visto nas imagens da rainha gravadas nas paredes dos templos em Amarna – que fica a 590 quilômetros do Cairo. No começo, Nefertiti aparece bem menor que Akhenaton. Com o passar dos anos, ela vai ficando cada vez maior, até alcançar o tamanho
do marido – uma indicação de que seu status também foi aumentando.

O crescimento atípico da rainha é normalmente associado ao seu papel na nova religião criada pelo marido. Pela primeira vez, o deus egípcio era único. Até então, a religião do Egito era baseada no culto a diversos deuses, cujos representantes na Terra eram os próprios faraós.
A origem da crença remonta à Pré-História, quando tribos locais adoravam deuses e animais. Vários deuses eram cultuados, mas um de cada vez – o que era conhecido como monolatria.

Quando ainda se chamava Amenhontep IV, o faraó já dava indícios de sua nova fé: começou a levantar templos para Aton na cidade de Karnak, lugar de adoração de Amon-Rá. Até que oficializou o culto ao Disco Solar e ordenou o abandono do antigo deus.
“No quinto ano de seu reinado, começou a construção da nova capital, Akhetaton”, que significa “o horizonte de Aton”. O faraó mudou-se para a nova capital com toda sua corte. Além da residência real e uma área destinada à moradia dos operários, templos foram construídos
em homenagem ao deus.

DISCO SOLAR
As imagens de Amarna mostram o deus Aton representado pelo círculo solar. Ele geralmente fica no centro do desenho, irradiando raios luminosos sobre as cabeças do casal real. Os cultos se davam em lugares abertos, à luz do dia. A nova religião também era mais branda com os fiéis: quando morriam, eles se livravam automaticamente dos pecados, coisa que não acontecia nos outros cultos.

Passou a ser considerado filho do “Disco Solar”, afirmando, assim, o seu status divino. Dessa forma, Aton apenas poderia ser adorado através dos cultos
Outra mudança evidente que ocorreu no governo de Akhenaton foi a alteração artística.

Antes as imagens dos faraós eram realizadas através de uma simetria perfeita, bastante diferente das de Akhenaton e sua família. O faraó passou a ser representado de modo naturista, com formas mais arredondadas.





Na arte deste período, as pessoas, principalmente os membros da família real, eram apresentadas com crânios alongados e os quadris salientes. No caso da
s imagens de Akhenaton, alguns pesquisadores afirmam que têm relação com a mensagem divina que as suas representações transmitiam, já que, como representante da divindade, nele se manifestavam tanto as faculdades masculinas quanto as femininas.

Outra questão importante são as representações do faraó na companhia de esposa e filhas, sempre adorando e realizando oferendas a Aton. Nessas, os membros da família real estão sob o Disco Solar e os raios que dele emanam terminam em forma de mãos que oferecem o ankh – símbolo da vida. Essas cenas familiares reforçavam a relação do rei com o deus, e se tornavam mais compreensíveis para o restante da população.

Não se sabe ao certo qual era a função de Nefertiti no governo de Akhenaton. Há autores que afirmam que Aton, o faraó e a rainha seriam a principal tríade religiosa do antigo Egito durante este período.

A religião monoteísta organizada por Akhenaton durou apenas o período de seu governo. Quando o faraó faleceu o culto a Aton morreu com ele.

1.Estátua colossal do faraó Akhenaton. Museu Egípcio Nacional, Cairo - Egito.


GRANDE SENHOR DO DISCO SOLAR


Estela de Akhenaton e sua família adorando o deus Aton. Museu Egípcio Nacional, Cairo - Egito.

imagem/arte egípcia/pedra/séc.VI A.
C./museu do Louvre/FR


Tua aurora não tem começo nem fim

"Aton, Tu és brilhante, claro e forte!...

Salve ó Tu que Te ergues no horizonte

que iluminas o céu...

Teu amor é grande e poderoso

Salve ó deus maravilhoso da
paz

vê como os homens erguem as mãos suplicantes

eles oram enquanto acordas

ao surgires do teu leito noturno"(*)

Me extasio!

Saúdo-te como pura essência

Alpha Ômega Aton Rá Zoroastro

Buda Shiva Brahma

Maomé Cristo

Tu simplesmente habitas

Tu és única morada em todos os reinos

na acústica dos meus sentidos

ar fogo água terra

te respiro na argila deste vaso

em que me queimas

na tua chuva que me germina

no teu fogo que me incendeia e depuras

sopras-me em espuma e sombra

e a aurora e o crepúsculo dizem da tua beleza

Assim te peço que em todo amanhecer

quando lótus abre suas pálpebras

e Tu ressurges resplandescente

sobre a Esfinge

que ao emprestares a luz de teus olhos a ela

o sopro e a voz da Palavra para criar

e reconhecer as formas do mundo
e a sua Arte

possam esses olhos coração e razão

extasiados em Ti

celebrar o quão Belíssimo és Tu

na manjedoura do horizonte

quando nasces todas as manhãs

"radioso Aton fonte de todas as coisas vivas..

teus raios tocam o chão

as solas dos teus pés

se movem sobre o pó.." (*)

(*) citações/primeiro hino ao Senhor do Disco Solar


HERU - RA - HA (Hórus e Rá sejam louvados!!


Akkenáton oferecendo lótus ao disco solar. Esta cena familiar mostra o rei, a rainha Nefertiti e as duas princesas em adoração diante do Sol, o deus Aton, que substituiu Amon como o primeiro dos deuses. Século IV A. C. Museu do Cairo. 



MATÉRIA COMPLETA: PORTAL DE ORIONS



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